quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sentindo

Celebrando as experiências legais que aconteceram ao longo da semana.
O autoconhecimento é um caminho sem volta.
Ultrapassando limites pequenos e importantes.
Sentimentos vivenciados e experimentados.
Aqueles que estavam dormindo e amontoados uma vida inteira foram, pelo menos, percebidos e observados.
Ele mostrou mais resistência que imaginava ter.
Ele demonstrou muito mais medo que imaginava ter.
Ele teve muito mais coragem que imagina ter.
Era tudo na cabeça.
Quanto menos falar melhor.
Aprendendo.
Bjs

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aproxima e distancia

A única coisa que distancia, que muda, é quando ferem os princípios, os valores, o que é importante. O resto todo é contornável!
Bjs

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

PROSPERAR

Dia ótimo!

Céu Azul!

Prática intensa!

Todo mundo, indo um pouquinho além, tio, tia, primo, amigo. Bonito de ver! Emocionante de sentir!

E a fórmula? Respiração, respiração, respiração. Um pouquinho que seja faz você sair do lugar, faz enxergar diferente, faz a vida mudar.

O pedacinho do sono que eu perdi a noite, foi bom. Bom para entender que todo dia, todo dia mesmo tem que ser canalizado para o meu objetivo.

Um objetivo simples: Superar-me, sem abandono.

Acordar me superando. Vencendo a preguiça, saindo do mal-humor, agindo com integridade. Agindo mais, pensando menos. Menos cabeção, mais coração.

Sair da zona de conforto, do medo.

Seja nas atitudes práticas,

Seja nas emocionais.

Sair da preguiça, das misérias.

Prosperar!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Julie & Julia



Acabei de ver um filme tão bonito.
O sucesso advêm de esforço, da gente tirar a bunda da cadeira e se mexer. Mexer nas estruturas, nas dores que não deixam a gente andar.
Para gente ser feliz, tem que ter coragem.
Duas eram as personagens centrais.
As duas com desejos maiores, o desejo de ser alguém. O que é ser alguém?
Tinham o desejo de mudar o mundo. Percebo que o mundo a gente muda, quando é a gente que muda, dentro da gente.
Uma era feliz e simples, uma pessoa que apenas acreditava na vida e nas pessoas, e sabia que no final tudo ia “terminar” bem. Qualquer coisa que ela construísse iria dar certo. Dar certo é ser feliz, acreditar em suas escolhas, ser movido pela coragem, não pelo medo. Amar-se por dentro!
A outra nem tanto. Vivia a comparar sua vida, e a achar que todo mundo era melhor que ela. Essa era a dita bem sucedida na infância e carregava aquele peso de não ter se tornado uma pessoa tão impressionante e interessante assim.
Uma usou a história da outra, reverteu a seu favor. Resolveu cozinhar, mais que isso, escrever no blog suas aventuras culinárias. Uma a uma. Cada receita era um novo aprendizado interno e externo, prático e subjetivo, no final todos gratificantes.
Tudo na nossa vida faz sentido sempre, apesar da gente não acreditar muito nisso. As dores, as alegrias, os amores, tudo é uma grande aprendizado, tudo está a nosso favor, é feito para gente crescer, melhorar, evoluir.
Bjs

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Amiox



Seres Imaginários
Nome: Amiox
O que é: O lado obscuro de cada um
Do que se alimenta: Das misérias humanas.

Amiox nasce das fraquezas humanas. Mora no nosso subúrbio interno, faz parte da nossa periferia de emoções. Vive a espreita, à procura de um devaneio. Amiox vive dentro de cada um de nós, se alimenta quando falta espontaneidade, toma forma quando nos sentimos inadequados. Almeja por um momento de insegurança. Amiox não tem fé na vida.

Apesar de todos os defeitos atribuídos a ele, tem uma personalidade sedutora, e sempre aparece quando resolvemos lidar com o mais fácil, com situações que não exijam esforço. É um amante da preguiça e do comodismo, é dele a velha máxima, “Deixa a vida me levar”.

Amiox cria argumentos contundentes para ficarmos exatamente onde estamos, e é um expert em elaborar raciocínios perfeitos e coerentes quando a situação não faz mais sentido algum. A idéia, o plano, é mortificar as pessoas em vida.

Nas relações do trabalho aparece quando estamos na freqüência do “corpo mole”. Amiox vê os mais dedicados como rivais e não como instrumentos de superação.

Caminha sempre pelos excessos, transita pelos sete pecados. É ligado nos pequenos vícios comportamentais, adora um cigarro para mascarar o que sente, e se entope de doces e comidas para anestesiar o corpo.

Nas relações afetivas Amiox pode nascer da calmaria e também do conflito. Nos pega desprevenidos quando estamos a procura de definições. Mesmo tendo recursos optamos pela infelicidade. Ele é a falta de coragem de recomeçar ou de seguir em frente.

Nas relações sociais se instala nas nossas corrupções, nos nossos pactos, valoriza as miudezas que nos impedem de crescer. Ele aparece quando o ego infla.

AMIOX

Ele já não suportava mais a história na qual estava inserido, era pesado demais se relacionar todos os dias com as escolhas que não tinha feito. Escolhas feitas não pelo seu “Eu” consciente. Na maior parte do tempo, quem ditava as regras era o seu Amiox.

Casou sem saber se era isso que queria, trabalhava em uma profissão que não fazia sentido, se envolvia socialmente com pessoas superficiais, a família foi a única coisa que de fato não teve como escolher.

Ele precisava ter coragem para viver o que nunca havia se permitido, passou a maior parte do tempo como um coadjuvante de sua própria vida, se escondendo atrás de discursos moralistas. Vivia sempre ocupado com os outros, não por altruísmo, mas por falta de coragem de olhar para si mesmo.

Amiox o deixou distante do que fazia sentido, inverteu seus valores. Incutiu nele a idéia de que para ser feliz é necessário ter. Em qualquer crise, lá estava seu súdito, dominado, gastando o que não tinha, se produzindo para estar sempre bem, com a embalagem de acordo com o cenário inserido.

No fundo ele sempre soube do que era necessário cuidar. Os lampejos de
lucidez que o acometia, aconteciam quando Amiox adormecia, e ele se aquietava. Nesses
momentos passava a enxergar a sua história com mais clareza e compreendia que estava na contramão daquilo que buscava.

Um dia ele resolveu que Amiox não acordaria mais. A consciência não veio assim de repente, de súbito, mas por meio de um vazio sem fim, e que nenhum dos subterfúgios utilizados por ele antes (e que surtira efeito em momentos de crise), acalmaria desta vez.
Era sua alma gritando, era a vida cobrando seu preço, era o olho que queria enxergar e revelar a ele, o que de fato era a realidade, era o xeque-mate.

Ele optou por viver, viver em vida, viver a saúde, não quis mais a doença. Aprendeu a respeitar seu Amiox, que permanece adormecido, pois só com a consciência de sua importância pode mantê-lo assim. Ele sabe que não pode mais baixar a guarda, compreende melhor o lado obscuro que conviveu com ele durante tantos anos. O desleixo, a submissão e a banalidade era o que regia, e agora sabe que precisa ter disciplina, espiritualidade e daqui para frente trabalhar pesado.

Enquanto seu Amiox permanece adormecido, sua vida é mais real, intensa e completa.

Adoro essa voz!



Tudo diferente
Maria Gadú.

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate

Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade

A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Tô adorando essa música..



Shimbalaiê
Maria Gadú

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar

Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Pensamento tão livre quanto o céu
Imagino um barco de papel
Indo embora pra não mais voltar
Tendo como guia Iemanjá

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar

Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem vida ao nascer
Essa flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar

Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro, que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso, poder falar a verdade

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Baião do Tomás



Por ele tudo faz sentido, tudo é motivação, tudo é oportunidade!

Baião do Tomás
Luiz Tatit

Quando o filho do filho do pai
Nasceu tão bem
O avô que era pai do seu pai
Foi ver o neném
Ele viu que seu filho sorria
Isso já lhe agradou
Era o filho que o filho queria
E que agora chegou
Tinha um pouco do pai
E mais um pouco do avô

Quando a mãe desse filho do pai
Teve o neném
A avó que era mãe dessa mãe
Não passou bem
Ela via que a filha sofria
Isso lhe dava dó
Mas o filho da filha trazia
Uma alegria só
Tinha um pouco da mãe
E mais um pouco da avó

Muitos tios e tias
Já davam sinais
Que queriam ser os padrinhos
Só falavam desse sobrinho
Muitos outros filhos
Dos irmãos dos pais
Os maiores e os pequeninos
Não tiravam os olhos do primo
Que dormia em paz
Sonhava com os pais
Avós dos pais
E todos ancestrais

Era tanta gente
Não acabava mais
Uns pediam passinho à frente
Tio do tio também é parente
A cidade toda
Veio ver o Tomás
Que nascera, que maravilha
O menino, filho da filha
Que dormia em paz
Sonhava que juntou
Os tios os pais
Com todos os demais

http://letras.terra.com.br/luiz-tatit/595822/